Bolo de Cenoura com Café preto.

Bolo de Cenoura com Café preto.

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terça-feira, 14 de abril de 2015

Arroz com legumes grelhados






Mudança de rumos!

Há aproximadamente uma semana terminei minha tese de doutorado. AAaahhhh, sensacional! Pensei que nunca terminaria, nunca pensei de fato que teria o diploma de doutora, mas aconteceu, acontecerá. Agora, me acostumando com dias sem leituras e escritas frenéticas, ansiando por algum resultado, resolvi voltar a me dedicar à cozinha.

Recorrendo a antigos livros de culinária que estavam na casa da minha mãe e a alguns dos programas de receitas do GNT resolvi colocar em prática uma semana de experimentações com arroz. Eu nunca fui muito fã de pratos com este alimento e mesmo assim só sabia cozinhar a mesma coisa todo dia. Então, pensei que seria bem interessante se pesquisasse possibilidades de cozimento para tomar minhas refeições e a prática do cozimento mais interessante.

Em tempo, aviso que não cozinho caldeirões de comida, prefiro no máximo cozinhar para 4 pessoas. A verdade é que os pratos únicos e para uma pessoa são os que mais me agradam fazer. Detesto cozinhar para os outros, preferindo mesmo fazer uma comida saborosa só pra mim. Aquela regra geral que funciona para a maioria das pessoas que diz "me sinto muito mais estimulado se outras pessoas comem comigo, do que só cozinhar para mim", não cola aqui. Tomando isso por base, procedi a alguma pesquisas culinárias e cheguei a algumas receitas que estava a fim de provar. Em geral, elas são feitas para até três ou quatro pessoas e só estão com ingredientes vegetarianos. Depois vejo se acrescentarei, nas próximas semanas, qualquer coisa de carne.

Diferente dos post anteriores, nestas receitas não mostrarei o passo a passo, só a foto do prato final. E tentarei ser mais técnica no preparo e cozimento dos ingredientes. Não tenho interesse em ser chef de cozinha, mas desejo aprimorar bastante a técnica e a apresentação dos meus pratos. Esse são os principais objetivos desta nova série de receitas.

Para quem lê estes post, espero que aproveite!

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Entrepà

Esse é um exemplo do Pa amb Tomáquet que comia em Barcelona quando vivia lá. Sempre achei interessante que o nosso pão com ovo cruzasse oceanos. Para fazê-lo, é necessário bater dois ovos, como se fôssemos fazer omeletes (porque de fato iremos fazer) e fritá-los com manteiga na frigideira. Depois, pegar uma baguette, cortá-la ao meio, untá-la com tomate. Hoje eu acrescentei um pouco de queijo cheddar, mas a receita original não os coloca. Na Espanha, se vc pede pão com ovo, é só pão com ovo. Se pede pão com queijo é só pão com queijo. E se pede pão com presento é só pão com presunto. Não exite possibilidade de vir juntos em um mesmo "bocadilho" o queijo, o presunto e o ovo... Entenda!






domingo, 5 de outubro de 2014

Trabalho Final - Curso de Fotografia de Moda

Esse é o resultado final do meu segundo curso de fotografia, especificamente, de Moda. Em 2012, havia feito um curso Básico, e agora, depois que voltei de Barcelona, fiz um sequencial. A professora da minha turma foi Katja Schilirò e a ABAF é a escola que realiza o curso.



Prato Feito Vegetariano

Hoje acordei sabendo que ficaria o dia quase todo em casa. Para além, do momento de eleições por que passa o país neste domingo, eu teria que terminar um texto. Além de ter que enviá-lo para avaliação de minha equipe de pesquisa, teria de submetê-lo para publicação. Assim que, comecei a pensar como fazer um Prato Feito Vegetariano. A verdade é que a salada, os arroz e o feijão, já os tinha pronto, armazenados na geladeira. O desafio mesmo foi acrescentar uma proteína e o mais fácil foi optar pelo ovinho, delicioso. Para tanto, coloquei um cuscuzeiro no fogão e deixei a água ferver. Adicionei o ovo na tela do cuscuzeiro e deixei cozinhar por cerca de 6 minutos. Decorei o prato com os elementos da refeição e quando o ovo estava pronto, acrescentei ao prato e decorei com um pouco de manjericão. Para dar aquela imagem bonita de um ovo no prato, fiz um pequeno corte para que a gema mole escorresse pelo prato. Este é o resultado!



Para fazer o Feijão, usei somente uma cenoura e uma cebola cortadas em cubinhos muito pequenos e coloquei-os para cozinhar em panela de pressão.

Para fazer a Cenoura, cortei-as em rodelas ligeiramente finas e as refoguei com 1 colher de sopa de manteira e uma pitada de alecrim. Delícia!

Para fazer a Beterraba, ralei em ralados manual, mas poderia ser em processador, e as refoguei em azeite com sal, alho, vinagre e um pouco de água.

A Beterraba e o Feijão são receitas da Julia Child!!!




domingo, 27 de outubro de 2013

Penne com Berinjelas.

Hoje, em mais um dia de ficar em casa estudando e fazendo fichamentos, foi um dia de cozinha. Algo simples rápido e, ainda assim, saboroso. As pastas aqui na Catalunya vem me seduzindo... Confesse que é difícil morar só e não resistir a cozinhar um macarrãozinho. Eu tinha berinjelas no refrigerador e pennes integrais e aí resolvi fazer algo. Cortei as berinjelas à jullienne e fritei um pouco em azeite de oliva. Juntei algumas alcaparras para somar com o seu sabor forte e mais algumas salsinhas picadinhas. Optei por não usar nenhum molho específico. Ficou mesmo só o sabor das especiarias, somadas ao sal e as berinjelas. E daí que, para uma tarde de domingo tranquila, uma comida simples e revigorante!






segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O que fazer em Floripa - Parte III.

Bailar.

Vamos lá, sei que é Congresso, mas nenhum corpo é de ferro, e para ser feliz é preciso balançar o esqueleto!

Creio que o que mais tem na Ilha é Rock e Música Eletrönica. Se não for o que mais tem é o que eu mais frequentei. Para quem gosta de Rock, em Floripa, tem muitas casas de show tocando Clássicos do Rock. Esse tipo de levada vocë pode encontrar no John Bull Pub, localizado na Avenida das Rendeiras, Lagoa da Conceição. Para mim, esse é um dos melhores lugares para ir. É todo decorado com quadros e fotografias fazendo referencia as mais diversas bandas dos 70, 80, 90, e com um serviço bom também. Os coquetéis não são enganosos e valem o preço. O único problema do John Bull é justo esse, os valores. Só a entrada varia entre R$25,00 e R$30,00. Mas a música é legal. Certa vez levei um amigo para um show cover dos beatles, onde os meninos tocavam as fases da banda, se não me engano quatro, e para cada fase se vestiam a caráter. Muito interessante.

Outra lugar para ouvir um rock bacana, é o Chopp do Gus. Esse fica no Córrego Grande, relativamente perto da UFSC, voce pode ir andando de um lugar ao outro, e o Gus está quase em frente ao supermercado Imperatriz. O Chopp do Gus é um lugar muito bacana, de gente jovem, adulta e muito alto atral. O pessoal que trabalha é muito bacana e tanto a bebida como a comida são boas também. Se vc for até lá, vá tomar o Chopp, tradicionalmente conhecido pela galera, como o melhor Chopp de Floripa. Em geral, é bem cremoso e gelado. No Gus vale a pena também pedir a Batata Frita Flambada, ou aos 4 Queijos. A porção é grande e ela é flambada ali mesmo na mesa, junto com os clientes e dá pra comer cerca de 3 a 4 pessoas. O preço vale a pena e o sabor também. Fora isso, todas as coisas feitas na Chapa são bem gostosas. O Guz cobra covert nos dias de banda e, para saber o que vai tocar, vale a pena entrar no sítio dos garotos, pela Internet.

Há alguns anos existia no Saco Grande o Célula Cultural Mané Paulo. Esse espaço acho que inaugurou em 2007 e era bacana por dois motivos. O primeiro porque era uma casa de show, estilo caixote, bem alternativo, com uma decoração muito astral, que dava para beber, conversar, se mexer um pouco, sem a sensação de uma massa populacional dançando do mesmo jeito. O segundo, porque era lá que estavam concentradas as bandas com produção própria. O Célula tinha um projeto de trazer o que Floripa estava fazendo e raramente tinham covers e, a batida que rolava lá, era muito bacana. Hoje, parece que o Célula ainda existe, mas não sei se ainda tem a programação que defendia antes. É preciso checar.

Certamente, mais locais tocam rock, mas eu agora passarei aos outros espaços.

O cenário da Música Eletrönica é vasto. Vamos a alguns lugares. O Confraria das Artes é uma casa que fica no princípio da Lagoa da Conceição, logo quando se desde o Morro. É quase uma casa de esquina e fica perto de outra casa de show legal, chamada Mustafá. Em geral, se avista o Confraria por causa da fila. Ela é grande, em geral cheio de mulher bonita, em cima do salto e de cabelos lisos. Para além dos estereótipos do lugar, o Confraria, todo fim de semana, traz DJ’s de lugares diferentes para tocar e cada noite tem cerca de 4 a 5 pessoas tocando. Lá dentro todo mundo dança e é sempre cheio de gente. Os problemas do Confraria são o preço, que não é fixo e pode ir subindo no decorrer da noite, chegando a custar cerca de R$100,00, para os homens e R$50,00 ou R$60,00 para as mulheres. Além disso, os preços lá dentro são altos também, mas tem cerveja boa e bons coquetéis.

O P12 é o ambiente das patricinhas e mauricinhos que gostam de festa na praia e na piscina. E eu falo isso sem preconceito nenhum, porque já fui uma série de vezes no P12 e eu adoro. Se bem que, em realidade eu já fui para todos os lugares descritos aqui, e sempre que volto a Florianópolis sempre dou um jeito de passar por metade do intinerário, alegremente. Juro! Mas o P12, em geral, abre no sábado a tarde, por volta das 14h e vai até as 23h, 00h. O público que chega cedo vai de biquini curtir as piscinas lá dentro e a praia que fica logo em frente. Embora haja também o público que vai bem chique só pra ficar socializando e dançando. Durante todo o dia só música eletrönica e quem chega cedo, pode ficar no local até a noite, sem pagar outro ingresso. E tem muita gente que faz isso. Chega de roupa de banho e continua até a meia noite. O P12 fica em Jurerë Internacional.

Quem tiver disposição, tempo e dinheiro sobrando, pode ver a programação da Pachá, super bacana, do Café de la Music, o café das estrelas da globo e internacionais, o Taikö, e do El Divino Club. Todas essas casas de música tem sítios na Internet com sugestão de programação e preços.

Mas o mais bacana mesmo é dançar nas boites GLS de Floripa. E tres delas chamam atenção. Uma é a Concord, bem grande, com trës ambientes, e cada ambiente com música diferente. Lá toca além do eletrönico bacana, coisas com Byoncé e Rihanna. Ou seja, dá pra se divertir. A Givago é outra ótima danceteria, mas ela é mais frequentada por pessoas da cidade, e sempre existem panelas lá dentro. Daí que, o melhor mesmo, para aproveitar o local, é ir com um grupo de amigos. Se for uma ou duas pessoas, é possível que o local fique chato.

No entanto, o point dos estudantes e dos alternativos é o Blus Velvet. Nome inspirado no filme estralado por Isabella Rosseline, o Blues é um antigo puteiro transformado em bar com música. A Bebida aqui é barata, a comidinha legal, e a música sensacional! Ele fica um pouco apertadinho e talvez sufocante, para os não-acostumados a lugaresinhos, mas é muito bacana. Eu diria que para quem vai a Congresso com uma veia mais alternativa, o Blues é ponto obrigatório! Hoje eles não fazem mais isso, mas houve uma época em que aos domingos, no verão, rolava transmissão de filmes do David Linch com sessão de jazz ao final. Essa é a pinta do lugar.

Em Floripa, é possível encontrar lugares de samba ou de forró. Mas eu diria alegremente, para quem viajou de longe ou de perto... Não vá! A última ABRAPSO aconteceu em Recife, então é possível que todo mundo tenha dançado o chamego-bom, de um forrozinho pra lá e pra cá. E, certamente, em breve outro Congresso da ABRAPSO vai passar no Rio, e lá qualquer congressista viverá rodeado de samba... Daí que, se nenhum desses lugares parece interessante, cole em alguém da cidade e pergunte para onde vai, e alegremente, se junte. Mas, de qualquer modo, vão algumas referencias.

Para o Forró, tem o La Pedrera. Ele fica na Lagoa, próximo ao Centrinho. É um salão grande, com bastante gente e todo mundo bailando. Se atentar, pode entrar no sítio deles e procurar por noites exclusivamente de Salsa, Zuk e Kumbia. Não sei os valores, mas acho que está acima dos R$10,00.

Para o Samba, dois lugares são interessantes. O primeiro deles é o Bar do Tião, que fica no Monte Verde, ao lado do Saco Grande, perto do Floripa Shopping. O samba é bom e o clima do lugar melhor ainda. Lá ao beber não se paga. Em geral, se coloca o nome em um caderninho e alguém que está atrás do balcão vai anotando, escrevendo a quantidade de garrafas que alguém ou um grupo de pessoas toma. Algo muito semelhante ao BipBip, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Ao final, vocë vai lá, faz suas continhas e paga o consumo. Além disso, o ambiente é descontraído, o povo chama para dançar e é só uma alegria. O problema é o tamanho do local e o fato de ser lotado. Mas o samba vale bem a pena.

O outro lugar bacana, é o Confraria Chopp da Ilha. Lá quase todo dia tem programação e nas sextas, se não me engano, é samba, que varia entre o tradicional, o samba-rock e o swing. A bebida e a comida são super boas, e de acordo com o Guia 4 Rodas, é necessário, aí, tomar o Caldinho de Ostra, mesmo que vc pague em torno de R$15,00 por ele. Esse bar fica no Centrinho da Lagoa, próximo a outro bar chamado Drakar.


Não me atrevo a escrever quase nada sobre Sertanejo Universitário e Pagode, somente que é possível encontrar esse tipo de música no El Divino Loung, que fica na Avenida Beira Mar Norte, e no Cachaçaria da Ilha, tanto o do Centro como o do Continente, no Kobrasol. Os dois bares tem páginas na Internet e listas para colocar o nome e conseguir desconto.

Pontos Turísticos?

Sobre os lugares para visitar, eu diria que caminhem bastante, respirem ar puro, e fiquem a Deus-dará! Mas... existe um Horto Florestal, super perto da UFSC, que vale a pena a caminhada. Fica no Córrego Grande, a uns 10 minutos caminhando. Vão lá sentir o frescor das gotinhas de água que saem das árvores...

Ou visitar a Figueira que fica no Centro da cidade um pouco depois do Camelódromo. A figueira está na Praça XV, acima dos banquinhos e mesinhas de concreto, onde fica uma série de velhinhos jogando xadrez. Aproveite e faça uma visita à Catedral, situada em frente à Praça.

Fora isso, eu sugeriria pegar um önibus no Terminal de Onibus, da Trindade, e ir ao Morro da Cruz. Lá de cima, do alto, se ve a cidade quase inteira. A ponte Hercílio Luz, o Horto Florestal, a UFSC, etc. Putz, é agradável. Quem for até lá lembra só, que os önibus só sobem o Morro a cada uma hora. Daí que são vários os episódios de quem quer descer, e tem que ficar esperando no sol, até o ónibus aparecer.

Oktoberfest.

Por último e não menos importante, como chegar na Oktober. Vocës estão indo justo na época da festa alemã no Brasil e quem quiser aproveitar é super fácil. É possível pegar onibus na Rodoviária e isso é super fácil, a qualquer hora do dia. Mas se for de ónibus comum, a volta é um inferno, porque a Rodoviária só abre depois das 6h e a festa acaba as 4h. Já fiz a estupidez de ficar dormindo na Rodiviária de Blumentau até a hora de sair onibus e não é nada legal. Para alegria de qualquer festeiro existem os Bate-e-Volta. Eu só conheço um e ele é chamado Petry Excursões. Os önibus da Petry saem próximo à Praça XV, aquela da Figueira, e tem dois horários. Creio que as 13h e as 17h. Na sexta e no sábado, para quem quiser, além da festa, em Blumenau, ocorre um desfile, com idosos, adultos, crianças e bebes, a carater. É super bonito e o pessoal distribui salsicha! Mas para conseguir ver o desfile, só mesmo faltando a programação do sábado a tarde. O retorno com a excursão acontece assim que os shows acabam, portanto não se atrasem.

Duas coisas para quem nunca foi a Oktoberfest. A primeira, a festa acontece em um grande centro, com trës salões diferentes. Em cada um, uma banda tocando. É enorme o local e sempre está cheio de gente, nos fins de semana. Lá, vocë encontra standes de várias cervejarias, mas NADA de comprar cerveja Brahma ou Antártica durante a festa. Embora o copo de 500ml seja mais barato cerca de R$1,00 ou R$2,00 nessas barraquinhas, junte todas as suas moedas e beba até o dinheiro acabar ou chegar perto, das cervejas regionais. Santa Catarina, estado com muita imigração alemã, tem 5 cidades produtoras de cerveja. Nem todo o Brasil conhece isso, o que é um pecado, mas há mais de 10 tipos de cervejas sendo produzidas lá. Daí que, cada compra deveria ser em um stande diferente, porque vc não vai a Blumental para tomar cerveja de empresa Multinacional. Mas bom, aí nessa festa, o lugar é para beber, já que a cultura da cevada é grande, inclusive considera-se que a cerveja é o “pão-líquido-nosso-de-cada-dia”. Então, não deixe de sair da Oktober devidamente alimentado. Ah, e eu devo salientar que a Pale Ale, da Eisenhban, é uma das mais gostosas. Embora a Pilsen deles seja suave e deliciosa também. Já falei que eu sou fã da Eisenhban?

Para maiores informações ou retificação dessas que eu apresento, ligue para (48) 3223 7638 / (48) 3024 9605 / (48) 8852 4468. Ou entre em contato com eles por e-mail:  contato@petryexcursoes.com.br

Fim - Parte III.